Lucha
Descrição
Porte pequeno (5 kg), cerca de 1 ano e meio (Abril de 2009), muito meiga, querida, fiel, adora colo e mimo. Dá-se muito bem com outros animais. Esterilizada.
História
A Lucha foi recolhida no dia 29 de Abril de 2009. Íamos nós de carro quando vimos uma bolinha pequenina a correr desorientada pelo meio da estrada, sempre a olhar para trás com aqueles olhos que eles põem quando estão completamente assustados. Podíamos ter seguido o nosso caminho, mas não conseguimos ver esta situação e saber que ali estava completamente desamparada e aflita. Isto num sítio onde sabemos que as pessoas têm gosto em não se desviar dos animais, mas sim em acertar.
Quando parámos, ela baixou-se muito, muito tímida. Mal lhe falámos carinhosamente, ela veio até nós quase que a rastejar, a abanar a caudinha timidamente e com os olhos tão, mas tão mimalhos... Quando se viu no nosso colo, não parou de nos dar beijos e só queria agradecer. Nem sabia por onde começar... Foi aí que reparámos que, além de estar com o pêlo todo maltratado e completamente emaranhado, tinha uma corda apertada ao pescoço. Terá fugido de algum acampamento onde seria mantida presa pela corda? Muito provavelmente. Quando chegou ao Refúgio, notámos que estava numa carência incrível. Cheia de fome e de sede, e com uma vontade enorme em ter mimo de todo lado.
Tosquiámo-la o melhor possível para lhe retirarmos aquelas rastas enormes e demos-lhe banho. Estava carregadíssima de carraças. Nalgumas zonas, as carraças eram tão grandes que a Lucha estava cheia de dores nesses sítios. Uma última coisa que reparámos: na barriguinha. Parece-nos um pouco saliente, pelo que poderá estar grávida. Assim que possível, também teremos de a esterilizar.
Esta menina é um amor. É extremamente meiga e óptima companhia (adora mimo e companhia) para qualquer pessoa. Precisa muito de uma família.
Actualização em 9 de Julho de 2009
Devido à enorme proximidade entre a Lucha e a Juma, a sua adopção passou a ser uma adopção conjunta. Tendo nós neste caso a possibilidade de não separarmos as meninas (que desde que se salvaram uma à outra, não passam uma sem a outra), iremos então esperar por uma adopção conjunta.
Com a Juma
